quarta-feira, 20 de julho de 2011

cap 12 -O primeiro beijo

Sandra estava inebriada de olhos fechados , a cabeça jogada para trás, se concentrando apenas naquele sabor .Derepente ela abriu os olhos lentamente, olhou para os quatro rapazes e perguntou:
- Porque eu não senti isso quando mordi aquele homem no quarto do Rafael ?
- A tensão , o desejo  voraz de sangue não permitiu você apreciar o sabor. Disse pedro.
- Mas não pense que todo sangue tem o mesmo sabor que este , o sabor varia de acordo com a alimentação da pessoa.Explicou Felipe.
-Mas e então pessoal , oquee vocês progamara para hoje. Perguntou Pedro encerrando o assunto.
Felipe ia ficar em casa escrevendo , tinha a encomenda de um livro para um falso escritor que comprava seus livros e publicava com o nome dele. Guilherme e Pedro já tinham clientes marcados pela internet antes mesmo de chegarem a cidade. E por ultimo Rafael convidou Sandra para fazer algumas fotografias da cidade. Sandra por não ter nada para fazer ela acabou aceitando o convite.Depois que Pedro subiu para seu quarto para começar a escrever ,Rafael panhou a garrafa da mão de Sandra e lecou até a geladeira, subiu até o quarto panhou a sua bolsa com a maquina fotografica e as suas lentes voltou para a sala , olhou para sandra e disse ...
-Vamos dar um passeio ? você vai gostar de Vítória !
Sandra se levantou e acompanhou ele até a garagem . Ele abriu a porta do carro para ela , deu a volta no carro e abriu o portão com um controle remoto , saiu com o carro fechou o portão e quardou o controle no porta luvas.
-Para onde vamos ? perguntou Sandra .
- Vamos visitar e fotografar os principais pontos turisticos de Vítória. Palácio Anchieta , Forte São João, Praia do canto, Molhe de Iemanjá . Mas vamos primeiro na praia do canto.
Sandra assentiu discretamente com a cabeça. Depois de um tempo Rafael parou de falar e se concntrou apenas na estrada. Sandra olhava pela janela , mas ainda lembrava com tristeza da sua familia.
-Rafael, oque você faz mesmo com essas fotos que faz ?
-Vendo para jornais e revistas do mundo inteiro. Estrangeiros gostam muito das paisagens do Brasil.
Quando eles chegaram a praia , Rafael tentou dar a volta no carro para abrir a porta para ela mas Sandra mesmo fez isso sem pereceber a decepção no rosto dele. Ele panhou a bolsa no Banco de trás do carro e cruzou a alça pelas costas. Rafael bateu três fotos da praia ,estendeu a câmera para Sandra Dizendo:
-Toma , agora é sua vez.
Ele explicou algumas coisas sobre o funcionamento da câmera e a deixou fotografar a vontade. Depois de algum tempo , fotogafando e conversando , Rafael e Sandra estavam se divertindo bastante . Sandra já estava deixandode ficar sem graça pelas cantadas de Rafael e estava começando a gostar , a gostar bastantepor sinal. Depois de muitas risadas , Rafael interrompe um dos sorisos de Sandra olhando profundamente dentro dos seus olhos e lhe diz :
-Como é bom te ver sorrir denovo ! Sandra te prometo que a partir de hoje sua felicidade para nenhuma outra pessoa sera tão sagrada quanto para mim. Após dizer isso Rafael se aproxima de Sandra, passa uma de suas mãos pela cintura dela e ambos curtem um longo e despreocupado beijo.
Depois de alguns minutos se beijando Rafael e Sandra se olham nos olhos curtindo aquele momento, até que Sandra percebe uma mudança drástica no semblante de Rafael. Ele levantou as Sobrancelhas , e foi possivel perceber uma dilatação das sua pupilas. Rafael logo apresentou uma expressão de muita raiva , Tanta raiva que sandra se sentiu até ameaçada ! Ele Segurou firme no punho dela e a arrastou em direção ao carro sem dizer nada .
-Rafael ! Oque houve ?

domingo, 19 de junho de 2011

cap11- Perfeito !

Sandra 5 minutos após ter se sentado ,levantou e se dirigiu até o motorista do ônibus , e pediu a ele que a avisasse assim que chegassem ao centro de vitória . Apos uns vinte minutos de uma viajem não muito cômoda devido ao chacoalhar exagerado do ônibus, o motorista do ônibus gritou :
- Ei , menina .Aqui já é o centro . Aonde você quer ficar ?
-Próximo ponto por favor.
Sandra desceu do ônibus e sem muita pressa começou a andar pelo centro em busca de uma casa de moveis ,mas preocupada em não esquecer o endereço da nova casa , o qual havia lido e decorado antes de tomar ônibus. Depois de procurar achou uma casa que vendia somente moveis de estilos rústicos . Ela entrou por curiosidade e gostou muito dos moveis que viu. Foi atendida por um vendedor com um semblante inexpressivo . Comprou um armário de casal ,e uma escrivaninha grande com quatro gavetas, pagou a conta com o cartão de crédito e saiu em busca de uma loja de roupas. Sandra voltou para casa de ônibus e com muitas sacolas nas mãos. Quando chegou na porta de casa percebeu que não havia levado as chaves de casa. Imediatamente lembrou de como Guilherme tinha pulado aquele enorme portão na noite anterior e como Rafael ficou nervoso com isso. Sandra decidiu esperar na calçada. Esperou por dez minutos quando Pedro ,Guilherme e Felipe chegaram juntos em casa. Sandra Perguntou por Rafael , mas Guilherme disse que ele ficou na faculdade acertando problemas com a sua inscrição em alguma matérias. Sandra e os três rapazes estavam na sala quando Rafael chegou carregando entre os dedos  cinco garrafas de cerveja. Ele estendeu os braços na direção de Pedro , Felipe , Guilherme e Sandra respectivamente. Ela Franzindo O cenho perguntou :
- Oque é isso ?
-Sangue. Respondeu Rafael com uma naturalidade chocante .
-Não sei se já estou preparada para isso . Disse Sandra comum semblante assustado.
-Espera aí. Se você estava na faculdade aonde você arranjou esse sangue ?
Os rapazes menos Rafael engoliram em seco.
-Talvez você não acredite mas ...
-A muito tempo nos já queríamos vir para vitória, aqui vivia um psicopata que matava crianças e bebia seu Sangue . O maluco queria ser um de nós. Esse é o sangue dele. Eu resolvi meus problemas na faculdade em menos de cinco minutos e saí logo para fazer essa surpresa a vocês.
-Sandra ! Só beba quando estiver preparada para isso. Disse Felipe amavelmente.
- Mas enquanto você se prepara ... Saluto! Gritou Pedro erguendo a garrafa.
-Saluto. Responderam todos erguendo a garrafa e beberam o sangue, todos ao mesmo tempo.
Sandra vendo a naturalidade de todos criou coragem e experimentou .
Era delicioso ! Quente na medida certa , amargo como um chocolate preparado com muito cacau. Tinha uma textura diferente de qualquer outra que já havia experimentado , não era ralo como água mas não era viscoso leite de magnésia. Era perfeito ! Era um êxtase gastronômico! Era perfeito ! Fechando os olhos era como a sensação de atingir um orgasmo. Não existia outro adjetivo para aquele sabor senão... PERFEITO !

sábado, 2 de abril de 2011

cap 10 - Apagando pegadas.

Rafael e Felipe se comunicavam telepaticamente :
- Rafael ,tem certeza que você quer fazer isso sozinho ? são quatro pessoas !
- Tenho sim. vou encurrala los , o boçal do pai dela não vai trabalhar hoje , sgundo o pedro que leu os pensamentos dele pouco antes de sairmos de la de porto firme . E outra coisa.  Eu não sei se você sabe , mas não é a primeira vez que eu vou matar alguem.
- ok. mas só por curisiodade , como você vai fazer isso?
- Vou simular um latrocínio, e vou drenar um pouco dosangue deles em umas garrafas , só para não disperdiçar tudo.
- Entendi. então boa sorte ,cuidado e juizo em cara .
-Tenho muito disso tudo.
Sandra fez sinal para o ônibus ,subiu os degraus ,pagou a passagem e sentou ao lado da janela. O garoto estranho ficou olhando pelo canto dos olhos o ônibus dela ir embora .   

sábado, 5 de março de 2011

cap 9 - A nova casa.

Sandra ficou sozinha na enorme mansão . Antes de sair para as compras ela resolveu conhecer a nova casa , Atravessando a sala Sandra se deparou com uma cozinha branca com um fogão e geladeira de ultima geração , que a deixou pensando logo de imediato qual seria a serventia daquilo. Admirou os armários de madeira maciça pendurados na parede até que chegou a sala de jantar , a qual tinha apenas uma longa mesa retangular com estrutura de madeira e sua a parte superior feita de vidro encaixado na mesa. Do outro lado da mesa se via uma escada ,uma porta de madeira sem muitos detalhes e uma enorme janela que mostrava um enorme jardim gramado sem arvores , flores ou enfeites . O dia estava ensolarado em com um céu sem nuvens . Sandra subiu a escada segurando no corrimão de metal tão frio como seu corpo ,e encontrou no segundo andar um corredor sem janelas com oito portas. Quando Sandra abriu a primeira porta de um jeito apreensivo e desconfiado logo deduziu que aquele fosse o quarto do Guilherme. Armas de artes marciais enfeitavam as paredes como quadros de Picasso, Da Vinci e Diderot. Além disso, havia um BOB no canto do quarto, um saco de pancada que aparentava pesar 400 quilos. No pequeno armário no fundo do quarto Guilherme guardava suas roupas. O quarto seguinte havia apenas dois armários e uma poltrona. No primeiro armário havia as roupas de Rafael, No segundo  havia uma maquina fotográfica de ultima geração igual a que Rafael mostrou a Sandra no meio da viagem a vitória , inúmeras lentes e revistas de fotografia . No quarto do Felipe ela encontrou uma prateleira que seguia do chão até o teto repleta de livros, uma escrivaninha e espremido  entre as prateleiras de livros uma armário. No quarto do Pedro novamente ela encontrou vários livros , mas estes unicamente falavam sobre medicina oriental ,anatomia e fisiologia humana. Sem esquece é claro do armário de roupas que continha uma caixa com agulhas , ventosas , ervas e etc. Depois de ter explorado toda a casa ,Sandra desceu a escada que a levava de volta a cozinha ,foi até a sala colocou o dinheiro que Rafael tinha lhe dado e pôs em sua mochila que ela não sabia quem havia deixado em cima de um dos sofás da sala . Ela atravessou o quintal frontal da casa abriu , saiu da casa e fechou o portão de grades da mansão. Assim que Sandra chegou ao ponto de ônibus Sandra se deu conta que não havia escolhido seu quarto dentre os que sobraram. Sandra perguntou a um garoto que aparentava ter quinze anos ,magro e de óculos de lentes grossas e que ficou nitidamente tímido ao ser abordado por ela ,qual ônibus ela devia pegar para ir ao centro . Assim que o garoto respondeu Sandra sorriu agradeceu e  se afastou 2 passos do rapaz . Enquanto Sandra explorava os quartos da mansão ,Felipe Pedro e Guilherme tomavam o caminho da faculdade em seus respectivos carros, Rafael em alta velocidade tomava o caminho de volta a porto firme.    

domingo, 20 de fevereiro de 2011

capítulo 8 - regra de alimentação

- É Sandra, já falei com você sobre isso. Nós só matamos criminosos para nos alimentar. Explicou Rafael .                                                                                                                                                           
–Não acho isso certo. É como querer fazer justiça coma s próprias mãos.                                                                                             
–Sandra, nós não temos alternativa. Nós nos alimentamos de sangue, só que nós escolhemos restringir as nossas vítimas. Geralmente matamos assassinos, pedófilos e estupradores.                                                                                                                                
  Sandra não gosta dessa atitude, ela acha que a punição de criminosos é cabível somente a justiça do país. Mas ela acha melhor não discutir e tentar aceitar até porque, Rafael tem razão, eles não tem alternativa. Sandra estava submersa em pensamentos quando Rafael chamou sua atenção.                                                                                                            
– Sandra, eu acho melhor você não ir para a faculdade hoje, você veio para cá sem suas roupas e seu material. Eu vou te dar um dinheiro para você resolver isso tudo bem ?                                                                                                                           
- Tudo bem.                                                                                                                                                                                                                               
Rafael de repente se levantou do sofá e correu até o seu quarto , depois de uns dez segundos de espera ele voltou com um maço grosso de dinheiro e deu a Sandra. Sandra se assustou com a quantidade de dinheiro.  Com os olhos arregalados e quase gaguejando ela falou:                                                                                                                                                                      
-Rafael ! Isso é muito dinheiro !                                                                                                                                                                                                         
-Aí tem três mil reais, você vai ter que renovar seu guarda roupa todo. Alias você vai precisar até de um guarda roupa , vou pegar mais dinheiro para você.                                                                                                                                                                                 
–Não, espera um pouco ! Não quero gastar todo seu dinheiro.                                                                                                                                          
 Rafael sorri quase rindo e responde.                                                                                                                                                                                          
–Tem muito mais de onde veio isso. Fica tranquila.                                                                                                                                                          
  Rafael voltou até seu quarto e quando olhou ao redor da sala viu que os outros rapazes já não se encontravam mais lá, desapareceram sem ela notar. Quando apareceu para Sandra novamente ele trazia um cartão de credito. Ele disse que seria melhor ela usar isto porque ficaria mais a vontade. Sandra perguntou onde estava Rafael, Pedro e Felipe .Rafael respondeu que eles estavam terminado de arrumar a casa. Rafael leu os pensamentos de Sandra e viu que ela queria ficar um pouco sozinha. Rafael atendeu ao seu desejo e desapareceu dentro da mansão. Sandra que estava sentada no sofá com o corpo ereto, jogou-se para traz. Com o corpo e a cabeça recostadas na costas da poltrona ficou olhando fixamente para o teto. Na sua mente passava as imagens do dia anterior em que matou seu irmão e foi expulsa de casa. Após quase uma hora sozinha com os olhos muito marejados, Rafael aparece com a mochila nas costas. Ele senta de lado no sofá com uma das pernas dobradas em cima deste ,olha para Sandra e diz :                                                                                                                                                                                                                     
- Desculpe, fui tão pouco complacente com sua dor. Quer conversar ?                                                                                                                  
Sandra com a voz um pouco embargada responde.                                                                                                                                                            
-Leu minha mente de novo?                                                                                                                                                                        
-Não foi preciso.                                                                                                                                                                                                                        
–Agora não, Mais tarde sim !                                                                                                                                                                                              
Nesse momento aparecem todos os três integrantes daquela luxuosa republica de estudantes. Todos desceram as escadas correndo e se despediram de Sandra mas não de Rafael. Rafael olha afavelmente para Sandra e despede com um até logo e um demorado e carinhoso beijo no rosto que fez enrijecer todo o corpo de Sandra.                                                                              

sábado, 19 de fevereiro de 2011

capítulo 7 - Guilherme

- Eu Fui transformado em 1989 quando eu tinha 20 anos, E nasci em Belo horizonte . Eu era de uma família muito, muito pobre. Eu comecei a trabalhar muito cedo mas nuca tive um trabalho fixo. Eu já trabalhei como ajudante de pedreiro, vendedor, garçom, entregador de pizza e etc. Eu sempre trabalhei para ajudar nas despesas de casa, mas eu sempre tirava uma parte do meu salario para pagar minha aulas de karate. Eu já tinha praticado, judô , jiu jitso, capoeira ,mas oque eu mais gostava era do karate. Eu cresci vendo os filmes do Bruce Lee, eu gosto muito daquele cara , mas como naquela época era muito difícil de achar um lugar pra treinar kung fu no Brasil eu fui fazer karate. E eu era bom no que eu fazia já aos 20 anos eu já tinha ganho campeonatos de nível nacional e tinha acabado de ganhar um patrocínio , era um patrocínio modesto ,mas mesmo assim eu estava imensamente feliz por isso. Um dia de noite quando eu voltava do meu treino de karate eu vi Pedro, Felipe e Rafael cercando um homem eu achei que eles iriam assalta-lo, imediatamente eu joguei minha mochila no chão e saí correndo, pulei e ia acertar uma voadora na nuca do Pedro mas ele simplesmente deu um passo para o lado e eu acertei o homem que eles perseguiam. O homem caiu no chão, o Felipe levantou o homem com apenas uma das mãos , Rafael me levantou colocando as duas mãos embaixo das minha axilas, ele me suspendeu bateu meu corpo com força contra uma parede, eu fiquei apavorado tentando entender como um cara tão magro conseguia fazer aquilo com tanta facilidade. Ele olhou dentro dos meu olhos por uns três segundos e disse assim : “ nos não queremos assaltar esse homem , queremos mata-lo “ . Quando eu olhei para o homem misterioso Felipe estava segurando o suspenso no ar pelo pé  usando apenas uma das mãos . Eu pensei “ vou acertar um soco bem forte no nariz desse cara que esta segurando e vou sair correndo “. Mas Rafael leu meus pensamento mais uma vez . “ Pode me socar , chutar meus testículos , fazer oque você quiser mas você não vai conseguir sair daqui “ disse Rafael. Eu soquei o rosto dele inúmeras vezes mas ele nem sentia cocegas. Rafael falou novamente : “ Esse homem matou e estuprou quatro crianças”, acredite. De repente Felipe cravou o dentes no pescoço daquele homem e bebeu seu sangue , em seguida jogou o corpo dele já amolecido para Pedro sugou mais um pouco e largou o corpo dele no chão Rafael então me soltou e Felipe me conteve suspenso no ar da mesma forma com que Rafael me segurava. Rafael também saciou sua fome. Eu assisti a tudo aquilo apavorado, eu achei que eu era o próximo a ter o sangue sugado. Felipe olhou pra mim e falou “ você é um bom rapaz, tem senso de justiça. Não iremos fazer o mesmo com você  “ oque vocês acham ? “Eu apoio” disse Pedro , “eu também “ falou Rafael. Não iriam fazer o mesmo comigo? Eles apoiavam oque ? Eu fiquei tentando entender inutilmente do que eles estavam falando. Felipe falou “ Rafael. Tenha a honra . “  Rafael se aproximou de mim tão rápido como um feixe de luz, e tudo que eu me lembro é de uma dor muito forte que começou no meu pescoço e escorreu pelo meu corpo todo como a agua de uma ducha. Quando acordei eu estava deitado no chão de um quarto e a primeira coisa que vi foi Pedro com um homem todo amarrado, carregando o no ombro, e o jogando no chão sem piedade. Eu me levantei e corri para cima do homem e bebi todo seu sangue, quando acabei...                             De repente Guilherme faz uma pausa , Sandra imaginou que aquele momento de retorno de consciência foi extremamente doloroso para o Guilherme naquele momento , mais doloroso do que o de todos os outros vampiros naquela sala. Entretanto todos eles começaram a gargalhar ensandecidos. Sandra se sentiu muito mal , por não entender o motivo de tantas risadas . Até que Guilherme volta a falar . Com os olhos arregalados, se segurando no sofá e inclinado o corpo para traz como se estivesse com muito medo de alguma coisa ele diz :                                                                  
-SEGURA ELE ! SEGURA ELE ! SEGURA ELE DROGA !                                                                                                                                                         
Sandra já começava a ficar com raiva por que as gargalhadas não cessavam. Até que Guilherme falou então.                                               
– Calma Sandra. Calma , eu vou te explicar.                                                                                                                                                                  
–Ao invés de eu ficar apavorado quando eu suguei o sangue daquele cara , eu parti com toda a minha força e minha ferocidade para cima do Rafael. Ele ficou louco , apavorado ,pedindo para o Felipe e o Pedro me conterem. Eu ainda estava com fome e parti para cima da primeira coisa com sangue que eu vi na minha frente.                                                                                  
– Em todos os anos como humano ou como vampiro eu nunca tomei um susto tão grande.  Comentou Rafael.                       
– Ele me conteve com as mãos no meu peito mas logo Pedro e Felipe me puxaram para traz . Rafael cortou o próprio punho usando os dentes , e pingou um pouco do seu sangue dentro da minha boca , depois Pedro e Felipe fizeram o mesmo. Só aí é que eu fui me acalmar. Quando eu retomei a consciência esses três rapazes me explicaram oque estava acontecendo. Eu fiquei com muita raiva de todos os Três porque eu nunca mais ia poder ver minha família e achei que nunca mais ia poder praticar as lutas que eu gostava de praticar. Eu sabia que eu não podia voltar para casa, e eu com raiva também não queria seguir viajando com eles. Mas eles me convenceram durante muitos meses senti raiva deles, mas eles me convenceram, principalmente por causada nossa regra de alimentação.                                                                                                                                                                                          
– Regra de alimentação? pergunta Sandra .

capítulo 6 - Felipe

Felipe emendou a fala imediatamente após  o termino do final da estória do Pedro.                                                                                                                                        
- Eu fui transformado dez anos após a transformação do Pedro. Eu tinha 20 anos, e morava no rio de janeiro. Estávamos no período da ditadura militar, “os anos de chumbo”. Nessa época quem governava era o presidente Médici, considerado o mais rígido presidente de todo o período da ditadura militar. Eu era universitário, estudava historia e eu era radicalmente contra a ditadura militar. Varias vezes participei de protestos contra a ditadura militar, no rio de janeiro e viajei varias vezes para São Paulo para  poder participar de manifestações lá também . Um dia enquanto eu saía da faculdade e ia para casa, dois soldados me pararam na rua e pediram meus documentos , quando eu levei a mão no bolso para apanhar minha carteira, eu vi que ela não estava lá. Naquela hora eu achei que tinha perdido ela, mas hoje eu já não tenho certeza disso. Eles me prenderam sobre a acusação de vadiagem. Mas foi só uma desculpa, eles me queriam porque eu era um ativista contra a ditadura militar. Durante meses eu fiquei preso em uma cela de prisão onde cabiam quinze pessoas e lá dormiam trinta e cinco, as baratas e ratos caminhavam sobre a gente enquanto nós dormíamos. A agua que bebíamos era liberada somente durante dez minutos por dia por uma torneira dentro do próprio cárcere e junto da agua vinham placas de lodo. Comíamos apenas uma vez por dia , a comida vinha em uma marmita que o carcereiro fazia questão de abri las e cuspir em todas elas , uma por uma. Mas além disso havia seções de torturas diárias. Sofri inúmeras seções de eletrochoque e espancamento, uma vez pegaram um arame e o usuram para cutucar a minha uretra. Eu vi uma mulher ser estuprada por seis homens e quando um deles terminou, voltou e terminou o seu estupro com um cabo de vassoura. Até que um dia depois de ser eletrocutado ter levado uma surra com vários pedaços de madeira, ser afogado , ter sangrado muito pela uretra  e ficar quinze horas pendurado no pau de arara. Eu estava entre a vida e a morte dois homens me seguraram pelas pernas e pelos braços e começaram a me carregar para fora da prisão , lá atrás havia uma cova coletiva. Já era noite, e era um lugar precariamente iluminado. Quando eles me jogaram dentro da sepultura , e um deles estava prestes a jogar uma pá de terra em cima de mim eu vi um dos soldados cair pra frente e ser arrastado para longe de mim em uma velocidade sobrenatural , enquanto ele gritava e era arrastado o outro levantou o fuzil com um semblante apavorado , procurava entender oque estava acontecendo. Até que o mesmo aconteceu com ele só que no sentido oposto ao que seu amigo foi carregado. Depois de muitos gritos dos soldados eu vi dois homens se aproximarem de mim e começaram a me observar, eu estava deitado, largado lá até que eu desmaiei. Quando acordei três dias depois eu estava deitado numa cama em um quarto enorme com um homem fardado amordaçado com as mão amarradas e sentado no chão. Eu imediatamente voei em sua direção e mordi lhe o pescoço. Para variar eu fiquei apavorado, surpreso... Quando eu fiz aquilo. Rafael e Pedro estavam de longe sentados me observando. Eles não saíram do lugar, Pedro disse que era para eu ficar calmo e que todas a minha perguntas seriam respondidas. Rafael me convidou para me aproximar deles, eu me recusei mas mesmo assim ele me explico oque tinha acontecido e me convidou para me juntar a eles . Eu estava sendo sepultado quando Rafael e o Pedro me salvaram e me deram esta nova condição de sobrevivência.      

capitulo 5 - Pedro .

-Eu morava em São Paulo quando fui transformado pelo Rafael, isso foi em 1960 eu tinha 21 anos. Minha Família era rica por isso eu estudava medicina e não trabalhava. Como a maioria dos jovens eu gostava da boemia, porem eu não fazia dela a minha filosofia de vida. Um dia enquanto voltava para casa de uma farra ,eu vi o Rafael abaixado se alimentando em um beco , eu me armei de um pedaço de madeira e tentei chegar mais perto para observara aquilo. Só que o Rafael logo notou minha presença e partiu pra cima de mim, eu acabei ferindo ele bem perto do coração, eu quase o matei. Só que ele também me feriu com suas presas, porem ele não me acertou em cheio, por isso meu processo de transformação foi mais demorado. Eu corri ferido até em casa sem olhar para traz quando fui procurar o ferimento no meu corpo para trata lo ele já havia cicatrizado. Eu fiquei pasmo com aquele processo de cicatrização tão rápido. Eu fui dormir pensando naquilo que eu tinha visto naquele beco. Naquela noite eu dormi durante 18 horas e tive febre meus país acharam que eu havia desmaiado, porque nada me acordava. Quando acordei, acordei com muita fome e sede também eu comia e bebia agua como um louco , mas tudo que eu comia ou bebia eu vomitava. Esse fato se estendeu até o dia seguinte , porem naquela noite eu não senti sono nenhum eu me virei na cama a noite inteira e não dormi. Eu já me preparava para ir a um médico, mas aquela minha fome confusa havia aumentado. Entretanto quando vi um cão de rua senti uma vontade enorme de beber seu sangue e de todas as pessoas que passaram por mim até o hospital. Quando entrei no consultório relatei ao médico tudo oque eu sentia inclusive a fome por sangue. O médico pediu que eu esperasse um momento, eu esperei por cerca de 30 minutos no consultório , após esta espera  médico entrou no consultório com dois enfermeiros bem fortes. Os dois me seguraram pelos braços e disseram que queriam conversar comigo em um outro lugar. Eu fiquei extremamente nervoso e resisti a aquela situação os dois me seguraram mais forte eu me livrei de um e dei um empurrão nele que ele bateu com muita violência contra a parede , o outro me agarrou pelo pescoço enquanto médico chamou por mais três enfermeiros. Foram preciso cinco homens bem fores para me segurar.  Eles amarraram minhas mãos, meus pés e meu corpo inteiro. Eles me colocaram em uma ambulância e me levaram para um manicômio. Quando cheguei lá eles me amarraram por correntes tão grossas como eu nunca vi na vida. Eu tinha seções diárias de eletrochoque. Eles me molhavam com baldes d’agua depois me davam choques. Como eu não tinha me alimentado de sangue ainda eu não tinha forças para me libertar. Foi assim até o dia em que o Rafael conseguiu me achar. Ele levou sangue pra mim em varias garrafas de cerveja. O Rafael me alimentou , arrebentou as correntes, me tirou dali e me ensinou tudo oque ele já havia aprendido sobre essa nova vida.  Depois de um tempo eu descobri que o médico ligou para meu pai e falou que eu estava louco e meu próprio sugeriu me internar naquele lugar. Desse dia então nos viajamos juntos pelo Brasil e o mundo.         

capítulo- 4. Rafael

Sandra ficou algum tempo admirando o enorme quintal muito arborizado , algumas  palmeiras coqueiros , sagus enfeitavam o jardim da mansão. Rafael de repente chamou Sandra, ele estava na porta da casa ,ele fez um sinal com a mão a chamando para dentro , quando Sandra entrou na casa todos os outros já estavam sentados nos sofás da sala eram sofás de três lugares colocados em circulo naquela enorme sala . E todos estavam sentados neles, um em cada sofá .                                                                                                                                                         
–Desculpe Sandra , falta um sofá ,amanhã compramos mas um.                                                                                  
Rafael ofereceu o único sofá vazio para Sandra e ficou de pé . Ela se sentou timidamente diferente de todos os outros que estavam sentados relaxadamente.  Rafael continuou de pé ao lado do sofá de Sandra com as mãos para trás como um soldado, até o momento que ela incomodada pediu para que ele se sentasse ao seu lado. Sandra não entendia oque estava acontecendo até que Pedro se pronunciou ...                                                                                                                       
–Eu acho melhor começarmos pela ordem cronológica , primeiro o Rafael depois eu, Felipe e Guilherme .                                                                                                                                                                                  
Sandra Ficou muito assustada, do que eles estavam falando ?                                                                                  
-Estamos no ano de 2010 eu fui transformado quando tinha 22 anos e isso foi em 1910 então esse ano estou fazendo meu centenário de morte. Sandra ficou ainda mais assustada com o tom de veracidade com que ele falava. Mas tal tom de veracidade só era possível porque Rafael realmente estava falando a verdade.                                                                  
–Eu morava no Rio de Janeiro ,naquela  época  “a capital do Brasil “. Os Vampiros pra mim eram uma lenda como hoje ainda é para a maioria das pessoas. Eu nasci  em uma família pobre, e não tinha muito jeito de sair desta condição. Eu tinha uma esposa e uma filha de 4 anos . Eu trabalhava em uma fabrica de tecidos, uma espécie de supervisor da fabrica que morava perto da minha casa e que vivia paquerando minha esposa. Um dia esse meu supervisor  chegou até mim e disse que eu ia trabalhar por mais algumas horas. Quando saí da fábrica e cheguei em casa já quase de madrugada encontrei minha esposa e minha filha mortas, minha filha no chão do meu quarto e minha esposa em cima da cama, oque mais me intrigou era que as duas estavam nuas. Meu coração disparou e eu chorava como uma criança. Eu não sabia oque fazer,  ajoelhei e chorei muito no chão do meu quarto. Até que decidi chamar a policia saí correndo porta a fora tentando chegar o mais rápido possível a delegacia. após uns dois minutos de corrida, senti alguém por o pé na minha frente , e eu obviamente caí no chão. Eu levantei com muita raiva e sangrando, mas quando olhei em minha volta eu estava no meio da rua e não havia ninguém a minha volta. Quando estava me preparando para correr de novo surgiu um homem na minha frente. Ele era alto muito  bem vestido e com um chapéu caindo para frente do rosto que escondia um pouco do rosto. Eu me assustei e andei um pouco para traz. Foi aí então que ele falou...                                                                                                                       
– Esqueça a Policia! O único que pode fazer justiça é você , mas  para isso você vai precisar da minha ajuda, só que eu também vou precisar da sua ajuda para outra coisa.                                             
–Do que você esta falando?  Eu perguntei .                                                                                                                       
– Foi o Joaquim , teu supervisor quem estuprou e matou sua esposa e sua filha.                                        
–Eu fiquei atônito , como ele sabia disso ? Enquanto eu pensava como ele podia saber disso e quem era aquele homem, com uma das mãos ele agarrou com uma das mãos a parte lateral do meu pescoço  e cravou os dentes na parte que não estava segura. Eu fiquei amolecido, prostrado de tanta dor. Quando acordei estava deitado dentro de um galpão de chão batido, com muita fome e sede e uma inquietação muito grande. Quando olhei para o fundo do galpão O Joaquim um supervisor estava enterrado até a cintura no chão, com as mão amarradas , amordaçado e muito assustado. Com apenas um salto eu percorri cerca de 15 metros sem tomar distancia , do local aonde eu estava até aonde ele estava enterrado . Eu encachei minha mão por baixo de suas axilas e o suspendi arrancando o do chão. Eu cravei lhe os dentes no pescoço e suguei todo o sangue do seu corpo. Quando fiz isso , tive a mesma reação que todos vocês quando passaram pela mesma situação. Nunca mais eu vi o vampiro que me transformou, também nunca fiquei sabendo o nome dele. Mas no bolso da minha calça com algumas explicações sobre a vida de vampiro. Eu desse dia em diante resolvi sair pelo mundo viajei por alguns países e muitos lugares do Brasil também , a decisão de só me alimentar do sangue de criminosos foi uma decisão exclusivamente minha . Pedro você  é o próximo.

Capítulo 3- Espírito Santo

Rafael  a abraçou pela cintura e caminhou junto com ela com toda sua calma característica. Quando Sandra se aproximou dos outros três amigos ele pode enxergar melhor os outros três carros que se encontravam atrás deles. Era uma Land rover freelander , um linea e uma Dodge RAM 2500 . Quando Rafael e Sandra chegaram perto dos três Rafael de repente parou , Sandra meio confusa olhou pra o rosto de Rafael , ele estava com um rosto inexpressível . Pedro chamou a atenção dela.                                                                                                                                                                      
–Sandra , Seja bem vinda ! Disse Pedro com um pequeno sorriso mas muito simpático.                                                                                                                                                             
 O próximo foi Guilherme , com um semblante também inexpressivo.                                                                                 
–Desculpe por ter tentado te matar.                                                                                                                                      
 Felipe então terminou a estranha recepção dizendo.                                                                                               
– Vai ser muito bom ter uma mulher como você na nossa família.                                                                                                                                                                                                          
Com os olhos marejados e ainda soluçante ele disse somente :                                                                                 
– Obrigada.                                                                                                                                                                       
Rafael a guiou e a pôs dentro do seu carro, enquanto os outros três se movimentaram para dentro dos seus respectivos veículos também. Quando Rafael deu partida no carro seguindo a Land Rover de Guilherme Sandra já estava mais calma mas as vezes tornava a verter em lagrimas quando lembrava do seu irmão morto com a cabeça esmigalhada e seus pais a expulsando de casa .                                                                                                                                                         
– A raiva para nos é como uma crise de abstinência. É algo inflamável, algo explosivo , algo extremamente desconfortante , incontrolável. Aliais... quase incontrolável.Ela faz parte da nossa fisiologia. A partir de hoje suas lembranças são indeléveis, mas os sentimentos, inclusive esse que você possui agora não são. Daqui alguns anos a dor que você esta sentindo agora não será igual.                                                                                                                                                                          Sandra Ouvia os consolos de Rafael enquanto olhava a estrada com o olhar fixo. Ela o ouvia com atenção, naquele momento aquelas palavras de consolação era como um colchão macio  para um homem que caminhou por três dias carregando pesos em um deserto. Após quase uma hora de silêncio Sandra agora mais calma  perguntou .                                                                                                        
– Você disse que íamos para onde mesmo ?                                                                                                           
- Espírito Santo . Vitória mais precisamente.                                                                                                                
– Isso deve dar mais ou menos umas cinco horas de viajem !!                                                                       
- Daria umas duas se não fosse pelos carros do Guilherme e do Felipe. Eles adoram carros grandes. Grandes e lerdos . O Felipe diz que é para carregar os livros dele , ele não confia que carreguem os livros dele em caminhões de mudança, O Guilherme diz a mesma coisa das armas dele.                                                                                                                                                                    
– Armas ?                                                                                                                                                                               
- Espadas , lanças , punhais , bastões ... Armas de artes marciais . O Guilherme praticava artes marciais antes de ser transformado. Na verdade ele ainda pratica , na verdade todos nos praticamos. Você não imagina o trabalho que me deu para impedi- lo de te atacar , se não fosse pelo Felipe e pelo Pedro certamente você teria sido morta naquela noite.                                                                                                                                                                                 Rafael parou o carro algumas vezes para fotografar o cenário. Ele guardava a sua câmera de ultima geração dentro do porta luvas do carro. Enquanto fotografava e viajávamos, ele me explicava mais algumas coisas sobre a vida de vampiro.                                                                                       
–O meu trabalho de fotografo, o do Felipe de escritor , o do Pedro e do Guilherme  trabalham como especialistas em terapias alternativas , ajuda na hora de manter a nossa descrição , são trabalhos bem alternativos , nossa fortuna vem toda dos mercados de ações esses trabalhos de fachada é mais um hobby  do que um trabalho propriamente. Logo, teremos que pensar em um para você também.                                                                                                                                              
 Rafael olha para uma montanha e bate uma foto olhando pelo visor de LCD da sua câmera.  Eis que então ele tira a Correa de proteção da maquina do pescoço , segura a maquina só com uma das mãos enquanto estende apontando para Sandra a outra com a palma voltada para cima . Ela se aproxima , ele a segura pela mão e diz :                                                                                          
- Já Pensou em ser fotografa ?                                                                                                                                 
Ele sorri largamente enquanto ela deu apenas um pequeno sorriso. Rafael levanta a câmera e explica as funções básicas da câmera. Ele a ajuda a tirar uma foto de um pasto com alguns bois.                                                                                                                                                                            
– Essas foram só para experimentar a maquina nova , esta meio escuro agora . Nossa ! como eu estava ansioso para mexer nela!                                                                                                                                                                                               Ela olha no relógio e nota que já passa das oito da noite e que eles já estavam a mais de 10 minutos parados .                                                                                                                                          
– Nos não vamos ficar muito atrasados deles.                                                                                                 
– É, pode ser !  Vamos então ?                                                                                                                                                 
 Eles entraram no carro e em menos de um minuto Rafael já corria como carro a mais de 180 km/h.                                                                                                                                                                      
– Não é melhor você ir mais devagar Rafael ?   pergunta Sandra se agarrando ao banco do carro.                                                                                                                                                                      
–Nos não vamos morrer Sandra ! Se nos batermos isso pode doer , mas a dor é passageira. E logo estaremos recuperados, intactos novamente.                                                                                                      
– Como nos morremos ? Quer dizer ... Aquilo sobre a estaca de madeira no coração é verdade?   
- Somos mais frágeis que todos pensam .                                                                                                                
– Não precisa ser só de madeira , qualquer coisa que atravesse nosso coração e fique lá por mais de 10minutos. Todo o sangue passa pelo coração tanto nos humanos como nos vampiros e como em todos os animais. A diferença é que quando eu te mordi , eu infectei seu  organismo uma bactéria conhecida como flobotnobacteria augeria. Essa bactéria faz parte da nossa cicatrização milagrosa.  E quando sofremos um ferimento no coração a f.augeria se acumula em torno do ferimento como se fosse um tecido necrosado. Assim atrofia a passagem do sangue pro resto do corpo, o que acaba provocando a decomposição do nosso coração e consequentemente a” morte”. Outra forma de “morrermos” é cortando nossa cabeça.Logo após alguns minutos de conversa o carro de Rafael já estava emparelhado com os outros três. Incrivelmente Sandra já não pensava tanto a morte do seu irmão a qual ela foi responsável a apenas algumas horas. Após aproximadamente quatro horas de viajem eles já tinham chegado a cidade de vitória. Uma hora a menos do que a maioria das pessoas faziam. Após mais uns vinte minutos andando de carro dentro da cidade A Land Rover de Guilherme parou Pedro contornou o carro e parou logo a frente , e Felipe Logo atrás com seu Dodge. A casa assim como a outra republica era bem grande ,mas essa tinha um aspecto mais contemporâneo , diferente do casarão em que eles moravam antes. Eram onze e quarenta da noite exatamente quando pararam , Guilherme desceu do carro , olhou  para os lados e para trás e com um salto pulou por cima do portão de grades de mais de dois metros e meio de altura para dentro da casa !                                                                                                                                              
- Que droga !!  Disse Rafael quase grunhindo.                                                                                                                                       
– Porque ele teima em fazer isso ? A essa hora em uma cidade como essa tem muita gente na rua ainda.                                                                                                                                                                     
Enquanto Sandra olhava atônita para o portão , sem acreditar no que estava vendo ,Rafael demonstrava indignação.                                                                                                                                              
- Como ele fez aquilo ? perguntou Sandra com os olhos arregalados .                                                                   
– Depois eu te ensino . Respondeu Rafael com indiferença.                                                                              
Guilherme abriu o portão da garagem por dentro da casa, entrou novamente no carro e o colocou para dentro da casa logo depois Felipe, Pedro e Rafael por ultimo guardou seu carro em uma garagem que seguramente cabia mais de 12 carros.                                                                                Enquanto Felipe equilibrava quinze livros em cada mão e os carregava em uma velocidade de um Gueopardo para dentro da casa Rafael olhou nos olhos de Sandra e disse :                                                  
-Bem vinda a nova casa.