sábado, 19 de fevereiro de 2011

capitulo 5 - Pedro .

-Eu morava em São Paulo quando fui transformado pelo Rafael, isso foi em 1960 eu tinha 21 anos. Minha Família era rica por isso eu estudava medicina e não trabalhava. Como a maioria dos jovens eu gostava da boemia, porem eu não fazia dela a minha filosofia de vida. Um dia enquanto voltava para casa de uma farra ,eu vi o Rafael abaixado se alimentando em um beco , eu me armei de um pedaço de madeira e tentei chegar mais perto para observara aquilo. Só que o Rafael logo notou minha presença e partiu pra cima de mim, eu acabei ferindo ele bem perto do coração, eu quase o matei. Só que ele também me feriu com suas presas, porem ele não me acertou em cheio, por isso meu processo de transformação foi mais demorado. Eu corri ferido até em casa sem olhar para traz quando fui procurar o ferimento no meu corpo para trata lo ele já havia cicatrizado. Eu fiquei pasmo com aquele processo de cicatrização tão rápido. Eu fui dormir pensando naquilo que eu tinha visto naquele beco. Naquela noite eu dormi durante 18 horas e tive febre meus país acharam que eu havia desmaiado, porque nada me acordava. Quando acordei, acordei com muita fome e sede também eu comia e bebia agua como um louco , mas tudo que eu comia ou bebia eu vomitava. Esse fato se estendeu até o dia seguinte , porem naquela noite eu não senti sono nenhum eu me virei na cama a noite inteira e não dormi. Eu já me preparava para ir a um médico, mas aquela minha fome confusa havia aumentado. Entretanto quando vi um cão de rua senti uma vontade enorme de beber seu sangue e de todas as pessoas que passaram por mim até o hospital. Quando entrei no consultório relatei ao médico tudo oque eu sentia inclusive a fome por sangue. O médico pediu que eu esperasse um momento, eu esperei por cerca de 30 minutos no consultório , após esta espera  médico entrou no consultório com dois enfermeiros bem fortes. Os dois me seguraram pelos braços e disseram que queriam conversar comigo em um outro lugar. Eu fiquei extremamente nervoso e resisti a aquela situação os dois me seguraram mais forte eu me livrei de um e dei um empurrão nele que ele bateu com muita violência contra a parede , o outro me agarrou pelo pescoço enquanto médico chamou por mais três enfermeiros. Foram preciso cinco homens bem fores para me segurar.  Eles amarraram minhas mãos, meus pés e meu corpo inteiro. Eles me colocaram em uma ambulância e me levaram para um manicômio. Quando cheguei lá eles me amarraram por correntes tão grossas como eu nunca vi na vida. Eu tinha seções diárias de eletrochoque. Eles me molhavam com baldes d’agua depois me davam choques. Como eu não tinha me alimentado de sangue ainda eu não tinha forças para me libertar. Foi assim até o dia em que o Rafael conseguiu me achar. Ele levou sangue pra mim em varias garrafas de cerveja. O Rafael me alimentou , arrebentou as correntes, me tirou dali e me ensinou tudo oque ele já havia aprendido sobre essa nova vida.  Depois de um tempo eu descobri que o médico ligou para meu pai e falou que eu estava louco e meu próprio sugeriu me internar naquele lugar. Desse dia então nos viajamos juntos pelo Brasil e o mundo.         

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